Pedagogia

Ser pedagogo é estar num constante e eterno aprender.

29 de out. de 2011

Diversidade e Inclusão

Diversidade e Inclusão
Quando assumimos uma sala de aula, não percebemos os alunos em sua individualidade e sim enquanto um grande grupo e tornamos este grupo em uma única unidade, e na verdade este grupo é constituído de singularidades cada um tem vivências e realidades de vida diferentes, algo que exige do professor um olhar observador para que este possa adequar as suas aulas a todas as realidades.
(...) ignorar a individualidade e argumentar que o grande número de alunos em cada sala de aula não permite a atenção individualizada a cada aluno, tem sido uma das principais causas do fracasso escolar, quando olhado do lado da ação do professor. 
(BRASIL ,2003:18)

Em nosso cotidiano, nos deparamos com crianças que sofrem maus tratos dentro da própria família, vivem em condições de miséria, cheiram cola, outros crescem brincando no computador e sendo assim cada um tem uma realidade que diferencia o processo de aprendizagem. E considerando estas diversidades, não é permitido esquecer-se dos alunos que apresentam deficiência física, mental e outras, e cabe a escola promover uma aprendizagem significativa para seus alunos.
Quando se fala em necessidades especiais, estamos nos remetendo a um currículo que seja flexível e adaptável, pois este deve estar ao alcance do aluno, para que este não seja apenas um vulto perdido na sala ou somente uma vaga preenchida. Contudo,
(...) o que se almeja é a busca de soluções para as necessidades específicas do aluno e, não, ao fracasso na viabilização do processo de ensino aprendizagem. As demanda escolares precisam ser ajustadas, para favorecer a inclusão do aluno.  (BRASIL, 2003:38)

                Adequar o currículo de forma que o aluno que apresenta necessidades especiais possa sentir-se ativo em sala de aula, é a única forma de evitar a exclusão. Embora ainda seja compreensível a falta de experiência por parte dos docentes, pois estes encaram uma nova situação, e cada nova situação é um novo desafio a ser vencido e ainda contam com salas cheias e poucos recursos para não dizer praticamente nada de recursos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Seesp/Mec. Ensinando a diversidade: reconhecendo e respondendo as necessidades Especiais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2003. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão)

_________________. Estratégias para a Educação de Alunos com necessidades Educacionais Especiais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2003. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão)

27 de out. de 2011

INFÂNCIA


A palavra infantil nem sempre existiu, tratando-se de um novo campo de pesquisa que a partir do século XVIII começou a ser explorado através da observação do ser infantil, tanto que hoje se observa várias formas de investimento a cerca do infantil, sendo necessário conhecê-lo para que se possa agir sobre ele ou até mesmo controlá-lo.
Pode-se dizer que a colocação da infância em discurso sofreu um processo de incitação a partir do século XVI. Movimentadas pela vontade de saber e por mecanismos de uma sociedade disciplinar, múltiplas formas de poder-saber foram desenvolvidas pela civilização ocidental ao longo dos séculos para dizer a verdade infantil. Tornamos a infância uma matéria de grande importância, especialmente a partir do século XVIII. Foi a partir de então que a disseminação de práticas de investimento na vida infantil constituiu toda uma gama de saberes e poderes cada vez mais específicos. (UBERTI, 2006:3)

            Os escritores medievais não faziam a percepção da faze transitória entre infância e idade adulta, pois a criança era vista como adulto imperfeito e por sua vez a infância era tratada de forma imprecisa e desdenhada.
No aspecto negativo, os autores medievais, quase que invariavelmente, preferiam escrever sobre a idade adulta, especialmente a dos homens, ao invés de se dedicar à infância e a adolescência (por razões óbvias, é impossível determinar se a cultura oral das massas seguia as mesmas linhas). (HEYWOOD, 2004:28)

                Mas a partir do século XVII, houve amplas mudanças em relação ao tratamento do ser infante, pois as mães e as amas de leite lançaram a nova forma de tratar as crianças ao senti-las como fonte de prazer e sinônimo de doçura e simplicidade através de seus gracejos, então “um pequeno bando de advogados, padres e moralistas passou a reconhecer a inocência e a fragilidade da infância, e logrou impor uma infância longa entre as classes Médias”. (HEYWOOD, 2004:33)
            No século XVIII os historiadores afirmaram a importância das crianças, com isto, elas deixaram de ser tratadas como adultos imperfeitos e sim de alguém que precisava ser educado, pois a educação pode fazer grande diferença para a humanidade, “noutras palavras, houve uma mudança na esfera cultural, passível de ser atribuída à crescente influência do cristianismo e a um interesse novo pela educação”. (HEYWOOD, 2004:33)
            Mas no final do século XIX e começo do século XX os avanços científicos foram bastante significativos, sendo que as crianças deixaram de ser vistas como papel em branco e a infância passou a ser vista como uma construção social, que nem sempre existiu e por isso merece atenção, sendo que hoje o que entendemos por infância
(...) foi sendo elaborado ao longo do tempo na Europa, simultaneamente com mudanças na composição familiar, nas noções de maternidade e paternidade, e no cotidiano a na vida das crianças, inclusive por sua institucionalização pela educação escolar (...). (COHN, 2005:21)

            Devido ao fato de infância ser uma construção social, “a família torna-se o lugar onde se inscrevem determinadas formas de transmissão de valores, pois deve favorecer o período da infância” e as relações entre pais e filhos dá-se de forma “codificada e organizada”. (UBERTI, 2006:5)
            Sendo que as crianças não são meros reprodutores de cultura, pois cada criança reinterpreta de uma maneira muito específica as culturas que lhes são passadas, e com isto produzem sua própria cultura.

Contudo, podemos inferir que a variedade de vivências e contextos socioculturais das crianças permite-nos falar não numa infância, mas em infâncias, que são múltiplas e plurais nas suas diversas formas de manifestações e produções culturais. (FILHO, 2005:13)

E através das Ciências Humanas se observa, e se investigam os sujeitos e suas condutas possibilitando o governo intervir sobre a população, já que há uma preocupação do governo em relação à família e os comportamentos individuais que existem em seu interior. Surgiu então a preocupação com a saúde, sendo que é através desta que o governo busca controlar a produção desenfreada de homens e mulheres, já que devido a este fato ocorrem grandes desestruturas no setor econômico, com isto a quantidade de pessoas que possa dar melhores condições de vida as pessoas, ainda que::

Tal modificação no âmbito do poder é possibilitada pelo código de normalização das Ciências Humanas. São as técnicas das Ciências Humanas que conformam saberes do sujeito. Saberes que explicam, julgam, traduzem, determinam as suas ações, analisam as suas condutas, programam atitudes, e intervém possibilitando o governo das subjetividades dos indivíduos e da população. Este código de normalização, que institui a disciplina, possibilita o controle e a regulação de forma diferenciada. A família, a delinqüência, os comportamentos individuais situam-se como problemas no interior da racionalidade governamental e passam a fazer parte de seus investimentos. (UBERTI, 2006:3)

Para que este processo de melhoria de vida das pessoas ocorra torna-se necessário investigar a infância e todo seu processo para que nela se possa intervir, pois se acredita que a criança sendo protegida, sinta-se melhor e reproduza bons resultados.

É frente a esse investimento na vida que a infância torna-se um problema. Além da necessidade de manter a sobrevivência das crianças, é necessário que este período torne-se útil. (...) O infantil passa a ser visualizado e enunciado como problema. Isso implica numa necessária intervenção na reprodução dos indivíduos, nos nascimentos e, consequentemente, na condução destes que vieram ao mundo, brotaram, manifestaram-se. A infância torna-se objeto de análi-se e intervenção. Proliferam-se infinitos meios para controlá-la, numa rede de discursos que a investiram. (UBERTI, 2006:4)


          Contudo, nas mais diferentes formas de ver a infância têm diversas finalidades que vão desde o bem estar, a produção de saberes da criança até a regulação destes futuros cidadãos, mas na verdade suas vozes, seus desejos e suas necessidades continuam sendo silenciadas, pois são os adultos que as descrevem e as observam e cada sujeito carrega uma forma muito particular de ser e estar no mundo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COHN, Clarice. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Ed. Cromosete, 2005, p.21
HEYWOOD, Colin. Uma História da Infância. Ed. Artmed, 2004, p.28
_______, Colin. Uma História da Infância. Ed. Artmed, 2004, p.33
UBERTI, Luciane. Infância Tornada Problema. VI seminário de Pesquisa em educação da Região Sul. Anped Sul. Santa Maria, RS, 2006, p.3
_______, Luciane. Infância Tornada Problema. VI seminário de Pesquisa em educação da Região Sul. Anped Sul. Santa Maria, RS, 2006, p.4
_______, Luciane. Infância Tornada Problema. VI seminário de Pesquisa em educação da Região Sul. Anped Sul. Santa Maria, RS, 2006, p.5
FILHO, Altino José Martins. Criança Pede Respeito. Porto Alegre, RS,Ed. Mediação, 2005, p.13.

24 de out. de 2011

Educação Infantil – A hora do conto na construção e reconstrução dos conhecimentos





Cusistas: Dalila Guths
Liesi Kolton
Márcia Passos
Verônica de Lima
Série em que o projeto será apresentado:
Alunos da Educação Infantil
Disciplinas envolvidas:
Linguagem Oral e Escrita:
·         Desenvolver gradualmente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e compartilhando de diversas situações de interação social nas quais possa contar suas vivências e ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas, além de escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor.
Matemática:
·         Distinguir e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano, comunicando idéias matemáticas, hipóteses, técnicas utilizadas e resultados encontrados em situações – problemas relativos a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;

Natureza e Sociedade:
•        Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos, resgatado nas brincadeiras que marcaram uma época, além de interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias;
•        Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida de todos os seres humanos.

Música:
•        Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo, percebendo e expressando sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais;
Temas abordados:
Interpretação de texto, contagem dos personagens da história, desenhos, questão de gênero.
Mídias disponíveis para integrar:
Livros de histórias, cds, aparelho de som, vídeo, gravuras, cartazes.
 Objetivo geral:
Desenvolver atividades que valorizem as diferentes áreas do conhecimento fundamentais na educação infantil como colagens, recortes, desenhos e pinturas, jogos, canções, histórias e brincadeiras, despertando nos alunos a participação, a reflexão e a criticidade por meio da utilização de recursos tecnológicos disponíveis na escola.


Objetivos específicos:

·         Despertar o interesse pela leitura de histórias e manusear livros de literatura infantil;
·         Fazer leitura de imagens (gravuras);
·         Percepção dos numerais de 1 a 10;
·         Reproduzir histórias ouvidas;
·         Socializar e estabelecer relações com os colegas;
·         Trabalhar a linguagem escrita através da oral.

 Justificativa:

A educação infantil é uma fase rica, cheia de possibilidades e se constitui num espaço-tempo de descobertas e criações. Cabe à educação infantil proporcionar condições adequadas para promover o bem estar da criança, seu desenvolvimento físico, intelectual, emocional, moral, social e a ampliação de suas experiências estimulando o interesse das crianças pelo processo de conhecimento do ser humano, da natureza e pelo constante processo de atualização pelo qual a sociedade passa.
Atualmente as Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC’s estão sendo um subsidio diferenciado para a educação. Deste modo sabendo a importância da utilização das tecnologias e também da fundamental importância de projetos voltados para a linguagem oral, pois é através da linguagem oral que as crianças ampliam suas possibilidades e também passam a ter sua inserção na sociedade, criam-se possibilidades de aliar tecnologias ao espaço da educação infantil. Como afirma CASTRO (2010, s/p) “a criança que houve histórias desde cedo, que tem contato direto com os livros e que seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura”.
Os educadores devem utilizar os recursos tecnológicos que a escola disponibiliza, criando, e proporcionando a criatividade dos alunos e de aproximação entre as crianças.  Prado enfatiza que:


O fato de utilizar diferentes mídias na prática escolar nem sempre significa integração entre as mídias e a atividade pedagógica. Integrar– no sentido de completar, de tornar inteiro – vai além de acrescentar o uso de uma mídia em uma determinada situação da prática escolar. Para que haja a integração, é necessário conhecer as especificidades dos recursos midiáticos, com vistas a incorporá-los nos objetivos didáticos do professor, de maneira que possa enriquecer com novos significados as situações de aprendizagem vivenciadas pelos alunos. (2003, p. 2)


Aliar a tecnologia à literatura é uma maneira diversificada de trabalhar a fantasia, o lúdico, a expressão corporal e oral do aluno da educação infantil, desta forma, as crianças podem associar a imagem assistida a sua reflexão sobre o tema abordado.
O conto permite que as crianças desenvolvam sua capacidade de raciocinar e recriar a história da sua maneira, da mesma forma que incentiva os alunos a tornarem-se mais críticos. Com os recursos tecnológicos que estão disponíveis na escola, os professores podem criar e desenvolver projetos que tornem as aulas mais atraentes, favorecendo a aprendizagem e despertando o interesse por novos conhecimentos.
Os contos de fadas ajudam no crescimento psicológico ao transportarem mensagens fundamentais que estimulam as crianças no seu processo de aculturação, estruturação da personalidade e melhor adaptação a realidade que as rodeia. Embora a nossa sociedade seja diferente daquela que marcou a época em que foram criadas, a mensagem que os contos encerram é intemporal. As crianças envolvem-se facilmente nos enredos porque sentem que o tipo de problemas das personagens são semelhantes aos que as tormentam: não é portanto de estranhar que as histórias se mantenham vivas no nosso inconsciente coletivo e que sejam transmitidas ao longo das gerações. (SAAVEDRA, Claúdia. s/d)

O RCN (1998) aborda que os professores devem trabalhar com variados tipos de textos, especialmente as histórias infantis, pois são estas que propiciam a ampliação do universo cultural da criança, fazendo com que a mesma aprenda também a conviver e respeitar as diferenças. Sendo que, em uma única sala de aula há uma diversidade cultural a ser acolhida, e cabe aos professores exercer o papel de mediador entre estas culturas, para que o respeito e aceitação sejam verdadeiras.
No RCN nos é exposto que recontar histórias, é algo de suma importância, pois:
Recontar histórias é outra atividade que pode ser desenvolvida pelas crianças. Elas podem recontar histórias conhecidas com a ajuda do professor, reconstruindo o texto original à sua maneira. Para isso podem apoiar-se nas ilustrações e na versão lida. Nessas condições, cabe ao professor promover situações para que as crianças compreendam as relações entre o que se fala o texto escrito e a imagem. O professor lê a história, as crianças escutam, observam as gravuras e, freqüentemente, depois de algumas leituras, já conseguem recontar a história, utilizando algumas expressões e palavras ouvidas na voz do professor (BRASIL, 1998, p.144).
Os contos permitem aos alunos entrarem em universo distinto, participarem das histórias, imaginarem coisas. Um conto leva a uma criança um universo fantástico. Através de contos muitas coisas podem ser trabalhadas, como questão de valores, noções matemáticas, entre outras, levando ao aprendizado de uma forma lúdica e significativa. Assim surgiu a proposição do título em pensar a contação de histórias como uma reinvenção da realidade proporcionando à criança uma forma lúdica de pensar a vida.
       Uma das funções dos conteúdos curriculares é preparar os alunos para viverem e tornarem-se participantes de sua comunidade, e cabe a escola organizar projetos que obriguem os alunos a saírem da passividade e tornarem-se críticos, tomarem decisões e até mesmo fazer questionamentos.
          Por meio das histórias, os educadores podem começar estimular a criticidade e imaginação das crianças, permitindo que elas recriem a história da forma pela qual elas interpretam.


Metodologia:   

O trabalho com a literatura infantil além de  contribuir  para a formação de bons leitores, representa para algumas crianças a única oportunidade de ler e entrar em contato com esse universo infindável que o da leitura. Os professores devem ainda procurar conhecer com absoluta segurança  o enredo e ater-se ao vocabulário, procurando adequá-lo à capacidade de compreensão de seus alunos, trabalhar a dicção, o volume e a tonalidade da voz nas imitações dos personagens e caprichar nas expressões corporais e faciais.
O projeto será desenvolvido com atividades de leituras de histórias dramatizações, conversas informais. Começando com a leitura do conto, oralmente será realizada a interpretação de texto. A hora da história será feita em roda, na qual as crianças terão a oportunidade de recontar a história trabalhada. Haverá ainda, o trabalho com histórias intuitivas, no qual os alunos olharão as gravuras do livro e vão formando a sua história. As professoras representarão o papel de escriba e no final ela lê cada história. Utilizaremos músicas que se relacionam com os contos trabalhados. Também será construído pelos alunos o cantinho dos livros. A s crianças desenharão a história trabalhada.
Será desenvolvido um trabalho de dramatização em que cada criança viverá um personagem. Brincarão com teatro de dedoches. Será exibido o filme relacionado ao livro trabalhado. 
Resultados parciais esperados:

Espera-se atrair a atenção dos alunos através dos recursos tecnológicos que disponibilizamos para a importância da Literatura, tornando a aprendizagem significativa para eles, favorecendo a sua expressão oral e escrita de forma a enriquecer o vocabulário, estimulando a imaginação e a fantasia assim como as demais capacidades envolvidas nesse processo.


Critérios de avaliação:

            A avaliação ocorrerá por meio de observações constantes aos alunos, observando os aspectos mais significativos do desenvolvimento das crianças dentro da área cognitiva, psicomotora, social e afetiva. A observação deve abranger os seguintes pontos: ouve histórias, é capaz de fazer o reconto, conta e reconta uma história, vivencias e fatos observados com seqüência lógica, identifica e nomeia personagens principais.


Cronograma:
AÇÕES
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Construção do projeto
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Finalização do Projeto





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Aplicação do Projeto ¹







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Resultados obtidos










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Avaliação dos resultados (o que foi legal, o que não deu certo, o que poderia ter sido diferente)











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Conclusões












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Socialização













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¹ No item aplicação do projeto, nos dois primeiros dias (19/08 e 22/08) será trabalha a história de João e Maria. Neste conto serão realizadas atividades como conto oral com visualizações de imagens do livro, a contação da história pelos próprios alunos, a escuta de uma música para que os alunos possam fazer relações da música com a história. Serão trabalhadas ainda questões matemáticas e de gênero. Numa segunda parte os alunos irão assistir a história de João e Maria, farão um desenho sobre a história e para finalizar com o auxilio da professora a construção de uma casa de doces.
Nos dias (23/08 e 24/08) será trabalhada a história dos Três Porquinhos. Neste conto serão realizadas atividades como conto oral da história, com visualização das imagens do livro, os alunos irão relatar coisas da história, e junto às professoras vão fazendo alguns questionamentos, com massa de modelar os alunos confeccionarão os personagens da história e também serão confeccionados dedoches para a dramatização da história.


Forma de socialização das produções:
As produções serão socializadas através de um blog, após o resultado do projeto a ser desenvolvido na Ed. Infantil. http://eraumaveznaeducacaoinfantil.blogspot.com/
Conclusões

As histórias infantis como as brincadeiras são importantes na formação das crianças porque ajudam a situá-los no mundo, descobrir e conviver com seus sentimentos e emoções. Também vai ser através da leitura e das brincadeiras que a criança entra no mundo dos adultos.
Quando se trabalha com a fantasia, com histórias os alunos passam a se interessar muito mais pelo espaço educativo. Quando estas são aliadas as novas tecnologias as aulas se tornam mais atrativas.
Hoje em dia vivemos numa sociedade que a todo instante muda, que a qualquer hora surgem novas e modernas tecnologias, e não conseguimos mais ficar longes destas. Estamos intrinsecamente arraigados ao mundo tecnológico, e como educadores precisamos saber aliar estas modernas ferramentas em nosso processo pedagógico, em nossas aulas.
Além disso, as mensagens contidas nos contos de fadas, tais como: bondade, docilidade, coragem, afeto são elos que podem ser construídos entre as crianças, pois o respeito à diversidade pode ser um grande avanço para a não violência tão em voga na mídia atual.
Assim os contos de fadas são considerados um instrumento potencializador das ações pedagógicas, proporcionado ao educador estratégias efetivas de ensino e aprendizagem.




REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação. Referencial
curricular nacional para a educação infantil. Vol. III, Brasília: MEC/SEF, 1998
CASTRO, Eliane Fernandes de. A importânica da leitura infantil para o desenvolvimento da criança. Brasil Escola. 2010. Disponível em: http: meuartigo.brasilescola.com/educação/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.html. Acesso em: 16/08/11.
PRADO, Maria E. B. B. Integração de Mídias e a Reconstrução da Prática Pedagógica. Curso de Especialização Tecnológica em Educação.  Coordenação Central de Educação a Distância, Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2003. Disponível:http//www.fortium.com.br/faculdadefortium.com.br/geusiane_miranda/material/6073.pdf. Acesso em: 10/08/11.
SAAVEDRA, Claúdia. A importância dos livros. s/d. Disponível em: http://.eb23-julio-saul-dias.rcts.pt/text/importante_livro.pdf. Acesso em:16/08/11